Ideias #EmCasaComSesc programação 15 a 17 jul

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SÉRIE IDEIAS #EMCASACOMSESC TRAZ DEBATES
SOBRE OS TEMAS VIAGENS SUBTERRÂNEAS PELAS MEMÓRIAS
DAS CIDADES E POVOS INDÍGENAS E DESLOCAMENTO FORÇADO
EM REGIÕES DE FRONTEIRA

Participam das mesasCláudio de Paula Honorato, coordenador do curso de Pós-graduação
em História da África e da Diáspora Atlântica do Instituto Pretos Novos (IPN) e Faculdade
de Tecnologia de Curitiba (FATECPR); Eduardo Evangelista, engenheiro civil, idealizador
da Mina Du Veloso; José Bueno, arquiteto social e urbanista; Leonor Solano, socióloga
e professora de Espanhol; e Gabriel Tardelli, mestre em Ciências Sociais e doutorando
em Antropologia Social

Transmitida ao vivo sempre às 16h pelo YouTube da instituição,
a série Ideias convida pensadores e articuladores sociais de
diversas áreas para a troca de experiências e reflexões sobre
assuntos da atualidade

A série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), traz a transmissão ao vivo de debates sobre as principais questões que tensionam a agenda sociocultural e educativa atual, com o objetivo de incentivar a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos. Sempre às 16h, as conferências acontecem pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo, com participação do público e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Entre os dias 15 e 17 de julho, a série trata dos assuntos Viagens subterrâneas pelas memórias das cidades, na quinta (15/07), e no sábado (17/07), encerrando a semana de debates, Povos indígenas e deslocamento forçado em regiões de fronteira. Para mais informações sobre as mesas e seus participantes, consulte a programação abaixo.

PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC

15 de julho, quinta-feira
Viagens subterrâneas pelas memórias das cidades

O que nos diz o chão (e suas águas)? Iniciamos com essa pergunta que convida à reflexão e ao diálogo sobre as memórias da cidade entranhadas no chão, nem sempre visíveis no espaço urbano. Falamos dos rios soterrados ou canalizados, que seguem correndo embaixo da terra e longe de nossos olhos; das memórias cravadas na pedra, narradas pelos ossos e recontadas pela arqueologia, e, daquelas presentes nas minas escavadas por muitos para riqueza de poucos. Memórias que resistem ao tempo e que são necessárias para se refletir e mirar o caminho aonde queremos chegar. Com os pés e o corpo nessas histórias, os convidados do encontro compartilham suas experiências sobre como o turismo atua e o que pode fazer para emergir essas memórias (e presenças) subterrâneas nas cidades.

Participantes:

Cláudio de Paula Honorato – doutorando em História pela UNIRIO, coordenador do curso de Pós-graduação lato sensu em História da África e da Diáspora Atlântica do Instituto Pretos Novos (IPN) e Faculdade de Tecnologia de Curitiba (FATECPR). Autor de “Valongo: O Mercado de Almas da Praça Carioca” (Editora Appris, 2019).

Eduardo Evangelista – engenheiro civil, mestre em geociências pela UFOP e empreendedor social. Idealizador da Mina Du Veloso, localizada em Ouro Preto (MG), que promove circuitos geoturísticos nos quais se destacam os saberes ancestrais das populações negras escravizadas sobre extração mineral e metalurgia, na história da mineração de ouro em Minas Gerais.

José Bueno – arquiteto social e urbanista pela USP. Mestre na arte Aikido. Fundador do Instituto Harmonia, Educação e Sustentabilidade, que, em parceria com o geógrafo Luiz de Campos Jr, criou “Rios e Ruas” (2010), que atua com ações socioambientais voltadas a elevar o patamar de consciência e sensibilidade da população em relação ao passado, o presente e o futuro dos rios urbanos.

Mediação:

Laura Almeida – coordenadora e professora do Departamento de Turismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Doutora em Arqueologia, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Sergipe e Turismóloga. Membro do Laboratório de Arqueologia da Arquitetura e da Cidade (LABAAC).

Apresentação:

Vera Marisa De Souza Rodrigues – graduada em Jornalismo pela PUC-SP; em Ciências Sociais pela UNICAMP e mestra em Antropologia pela mesma universidade. Trabalhou na área de Comunicação no Ministério da Educação em São Paulo e no Sesi. É técnica de programação no Sesc Santana, com atuação nos programas socioeducativos Curumim, Espaço de Brincar e Turismo Social.

17 de julho, sábado
Povos indígenas e deslocamento forçado em regiões de fronteira

Em diversas partes do mundo os povos indígenas se deslocam de maneira forçada por conta de grandes empreendimentos econômicos, desastres ambientais, privações, tensões políticas e conflitos militares. São histórias de violência, perda de meios de subsistência, xenofobia, mas também de muita resistência e determinação. A partir deste fluxo de pessoas e transformações expressivas dos modos de vida, é fundamental falar sobre políticas públicas voltadas a situações de refúgio e de migração e da importância do acesso a direitos fundamentais como saúde, educação e mercado de trabalho, além de programas de reabilitação, reintegração, processos de justiça e reparação. A atividade acontece no contexto do Dia Mundial do Refugiado (20/6), e aborda a temática do filme “Los Silencios” (lançado em 2018 e dirigido por Beatriz Seigner), em cartaz na plataforma Sesc Digital.

Participantes:

Leonor Solano – socióloga e professora de Espanhol. Nasceu na Colômbia e veio para o Brasil em 2002, na condição de refugiada. Se dedica aos estudos e às práticas de saúde integrativa em Arteterapia e Mindfulness da Compaixão atualmente.

Gabriel Tardelli – mestre em Ciências Sociais pela PUC-RJ e doutorando em Antropologia Social pela UnB. Atua no campo da Antropologia Política, se interessa por questões relacionadas ao exercício do poder tutelar e administração de conflitos e desenvolve pesquisas a respeito do colonialismo e direitos dos povos ou comunidades tradicionais.

Mediação e apresentação:

Michael Anielewicz – cientista social e mestrando em Meios e Processos Audiovisuais pela USP. Integra a equipe de programação do Sesc Bom Retiro.

+ AÇÃO URGENTE CONTRA A FOME
Com o objetivo de ampliar a rede de solidariedade para levar comida às pessoas em situação de vulnerabilidade social, o Sesc São Paulo, em parceria com o Senac São Paulo, realiza campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis nas unidades do Sesc e Senac em todo o estado. São mais 100 pontos de coleta na capital, região metropolitana, interior e litoral. As doações são distribuídas às instituições sociais parceiras do Mesa Brasil Sesc, que repassam os itens para as 120 mil famílias assistidas. A Ação Urgente contra a Fome é uma iniciativa do Sesc São Paulo, por intermédio do Mesa Brasil Sesc, programa criado pela instituição há 26 anos que busca alimentos onde sobra para distribuir aos lugares em que falta. O que doar: alimentos não perecíveis como arroz, feijão, leite em pó, óleo, fubá, sardinha em lata, macarrão, molho de tomate, farinha de milho e farinha de mandioca. O Sesc conscientiza a população sobre importância da doação responsável, com itens de qualidade e dentro da validade.

Saiba +: sescsp.org.br/doemesabrasil

MESA BRASIL SESC SÃO PAULO
Paralelamente à campanha Ação Urgente contra Fome, a rede de solidariedade que une empresas doadoras e instituições sociais cadastradas segue suas atividades, buscando onde sobra e entregando em lugares onde falta, contribuindo para a redução da condição de insegurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos e a diminuição do desperdício de alimentos. Hoje, dezenove unidades do Sesc no estado – na capital, interior e litoral – operam o Mesa Brasil. As equipes responsáveis pela coleta e entrega diária de alimentos foram especialmente capacitadas para os protocolos de prevenção à Covid-19, com todas as informações e equipamentos de proteção individuais e coletivos necessários para evitar o contágio.

Saiba+ sescsp.org.br/mesabrasil

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